Estônia: O Pequeno Gigante das Startups - Insights da minha viagem com o Google

Seja bem-vindo e bem-vinda à sexta edição da News Smart Player.

Hoje será um pouco diferente, pois quem está escrevendo esta edição sou eu, Fred Flores, fundador da Smart Player e empreendedor há mais de 15 anos.

Uma vez por mês, vou aparecer por aqui para trazer a minha visão sobre o mercado digital, startups e empreendedorismo.

E para começar com o pé direito…

Quero compartilhar com você a incrível oportunidade que tive neste mês de fazer uma viagem extraordinária com o Google para conhecer a Estônia, um país que é simplesmente surreal quando o assunto é empreendedorismo digital e inovação.

Não sei se você deve está familiarizado com o termo "unicórnio", então deixa eu te explicar: elas são aquelas startups avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares.

Quando falamos em unicórnios, geralmente, todo mundo associa ao Vale do Silício e às grandes empresas de tecnologia.

Mas, tem uma surpresa aqui:

Saiba que a Estônia, um país com apenas 1,3 milhão de habitantes (menor que Curitiba, por exemplo), tem a maior quantidade de unicórnios per capita do mundo.

Isso mesmo, esse pequeno país está dando um "baile" até no Vale do Silício nesse quesito.

Estamos falando de empresas como Skype, Wise, Bolt, Pipedrive e muitas outras que nasceram na Estônia e conquistaram o mundo.

E o mais incrível é que elas não são exceções, mas sim a regra por lá.

Durante a minha viagem, eu pude mergulhar de cabeça no ecossistema empreendedor da Estônia e entender os segredos por trás desse sucesso todo. 

E olha, não é exagero dizer que eles estão anos-luz à frente de países como o nosso quando se trata de inovação e empreendedorismo digital.

Então continue lendo.

Nesta newsletter vou abordar: 

• Como a Estônia se tornou essa potência 

• Como eles reconstruíram o país depois da independência da União Soviética, apostando pesado em tecnologia e educação

• E o que nós, empreendedores digitais e infoprodutores, podemos aprender com esse exemplo de sucesso

Prepare-se para ter a sua “mente explodida” e pra se inspirar com a história desse pequeno grande país.

A Estônia como celeiro de unicórnios

Você não vai acreditar, mas a Estônia tem nada menos que 10 unicórnios. 

Estou falando de empresas, como: Skype, Wise, Bolt, Pipedrive, Zego, ID.me, Gelato, Veriff e Glia. 

E olha que a Estônia é um país com uma população menor que a de Curitiba, hein?!

Mas como eles conseguem isso? Qual é o segredo? 

Ao longo da viagem, fui descobrindo vários fatores que contribuem para esse sucesso todo.

• Primeiro: a educação é muito forte 

As universidades estonianas são verdadeiras fábricas de talentos, com um ensino focado em inovação e empreendedorismo, especialmente nas áreas de engenharia e tecnologia. 

• Segundo: o governo é muito parceiro das startups

Eles criaram um ambiente regulatório favorável, com baixa burocracia e impostos simplificados. Além disso, os serviços públicos são todos digitais e integrados, facilitando muito a vida dos empreendedores.

• Terceiro: a mentalidade global dos estonianos 

Talvez este seja o fator mais importante. Como o mercado interno é muito pequeno, eles já nascem pensando em criar empresas que conquistem o mundo. Não tem essa de ficar só no quintal de casa, sabe? Aqui no Brasil a gente pensa muito em resolver os nossos problemas internos ao invés de pensar globalmente. 

• Quarto: o famoso “The Skype Effect”

Essa empresa foi um divisor de águas para o ecossistema empreendedor da Estônia.

Quando ela bombou mundialmente, os investidores começaram a prestar atenção no país e a injetar um investimento pesado nas startups de lá. 

E aí foi efeito dominó, com os funcionários saindo do Skype, para fundar suas próprias empresas e inspirar novas gerações de empreendedores.

É por isso que hoje a Estônia é conhecida como a “nação das startups”. 

Na Estônia, empreender é mais do que um sonho, é quase uma obrigação cívica. E olha, dá para aprender muito com esse mindset deles.

O ecossistema empreendedor da Estônia

Uma das coisas que mais me impressionou, foi a cultura empreendedora desse povo. Parece que todo mundo respira inovação, sabe?

Nas universidades, nas empresas, no governo, o mindset é sempre de pensar grande e ousar.

Os jovens estonianos crescem querendo ser engenheiros, programadores e fundadores de startups. É o sonho de consumo de qualquer “moleque” de lá. 

E claro, as universidades estão super alinhadas com essa visão, oferecendo cursos de ponta em tecnologia e inovação.

Mas o que achei mais incrível foi ver como o governo e o setor privado trabalham juntos para fomentar o empreendedorismo. 

Não tem essa de um atrapalhar o outro, como vemos por aqui e em outros países. Muito pelo contrário, eles são parceiros e focam em soluções rápidas, inteligentes, que causem a menor fricção possível. 

As empresas e startups estonianas contam com todo o apoio do governo para crescer e se desenvolver.

Desde a facilidade para abrir e fechar empresas até os incentivos fiscais e programas de aceleração, o governo está sempre presente.

Você quer abrir uma empresa? 
Em 10 minutos você abre no site do Governo.

Você quer fechar uma empresa? 
Em 5 minutos você consegue. 

Chega a ser bizarro a agilidade deles.

E o mais legal é que muita gente que trabalha nas startups tem amigos ou parentes no governo, então a troca de ideias é constante.

Acaba sendo uma via de mão dupla, onde todo mundo se beneficia.

Um exemplo disso é o “e-Residency” 

Esse programa permite que empreendedores do mundo inteiro possam abrir empresas na Estônia e utilizar toda a infraestrutura digital do país. 

É uma forma de atrair talentos e negócios para lá, fortalecendo ainda mais o ecossistema.

Outro case bem legal de parceria público-privada é o projeto de mapeamento genético da população. 

As empresas de tecnologia e as universidades estão trabalhando junto com o governo para mapear o genoma de todos os estonianos e assim desenvolver soluções personalizadas de saúde. Coisa de outro mundo, né?

O maior programa de genoma da história está sendo feito na Estônia. 

Para você ter ideia, eles já conseguiram 202 mil amostras de sangue da população estoniana. Isso está dando o maior percentual da história, em torno de 20% da população adulta.

A meta deles até 2030 é mapear 50% da população. 

Por isso tem várias celebridades estonianas na televisão pedindo para as pessoas doarem sangue para coletarem suas amostras.

Dá orgulho de ver como na Estônia essa colaboração entre diferentes setores acaba impulsionando a inovação e o empreendedorismo. 

É um ecossistema orgânico, onde todo mundo está remando na mesma direção.

E para nós, empreendedores digitais e infoprodutores, fica a lição de que às vezes vale a pena sair da nossa bolha e buscar parcerias estratégicas, seja com o governo, com universidades ou com outras empresas.

Governo digital e eficiência burocrática na Estônia

A história da Estônia é coisa de cinema. É incrível mesmo! 

Depois que a Estônia saiu da União Soviética, os estonianos se viram com um país destruído e sem grana. 

Mas eles tinham um ativo muito valioso: 

Engenheiros e cientistas fod#s, que estavam acostumados a trabalhar nos laboratórios soviéticos.

E sabe o que eles fizeram? 

Ao invés de reconstruir o país do zero, apostaram todas as fichas em tecnologia. 

Eles pegaram esses engenheiros e colocaram eles para trabalhar na digitalização do governo e dos serviços públicos.

Hoje, praticamente tudo na Estônia é digital. 

Você pode abrir uma empresa, pagar impostos, tirar documentos, tudo online.

Não precisa enfrentar fila, burocracia, nada disso. É tudo rápido, fácil e sem fricção. Com poucos cliques você resolve sua vida na Estônia.

Agora, voltando…

Mas sabe o que é mais louco ainda?

O sistema tributário deles. 

Pasme: se você não retirar o lucro da sua empresa, você NÃO paga imposto. 

Nada, zero, niente! 

Só quando você decide distribuir os lucros é que paga uma taxa fixa de 20%. Ou seja, para as startups, que geralmente reinvestem tudo, é um paraíso a Estônia.

E os benefícios disso tudo são enormes, tanto para a população quanto para as empresas…

Os cidadãos têm acesso fácil e rápido a todos os serviços, sem burocracia. 

E os empreendedores podem focar no que realmente importa: inovar e crescer, sem perder tempo com papelada. O sonho de todo brasileiro, né?! 

Eu realmente fiquei muito impressionado com o que vi lá. 

A Estônia reconstruiu seu governo e sua economia com base na tecnologia e na eficiência, e hoje colhe os frutos disso. 

É um case de sucesso que deveria ser estudado por países do mundo inteiro.

E para nós, empreendedores digitais, fica a inspiração de sempre buscar maneiras de simplificar e desburocratizar nossos negócios. 

Sempre tenha em mente: 

Quanto mais fácil e rápido for para o nosso cliente consumir os nossos produtos e soluções, melhor!

Lições para o Brasil e outros países

Depois dessa viagem incrível pela Estônia, eu fiquei com a cabeça fervilhando de ideias e reflexões. Ainda no voo de volta, fiquei pensando: 

O que esse pequeno país pode nos ensinar? 

Muita coisa, eu diria.

Eu fico pensando se nós também não deveríamos incorporar essa visão mais global nos nossos negócios.

É claro que não dá para comparar a realidade da Estônia com a do Brasil ou de outros países. São contextos muito diferentes. 

Mas eu acho que podemos, sim, nos inspirar em algumas práticas deles e adaptá-las à nossa realidade.

Por exemplo, a desburocratização dos serviços públicos e a integração entre governo e iniciativa privada. 

Imagina se a gente conseguisse replicar algo parecido aqui? 

Seria uma revolução para os empreendedores brasileiros.

Ou então a simplificação tributária. 

Claro que não dá para zerar os impostos do nada, mas e se a gente começasse a pensar em um modelo mais simples e eficiente? 

Algo que realmente INCENTIVASSE as empresas a crescer e inovar, em vez de sufocá-las.

Enfim, são só alguns pensamentos que eu tive… 

Não tenho todas as respostas, mas acho que esse é o tipo de reflexão que a gente precisa fazer. 

É preciso olhar para fora, aprender com quem está fazendo diferente, e ter a coragem de questionar o “status quo”, o “modelo padrão”.

E você, o que acha? 

Será que dá para aplicar alguma coisa da experiência estoniana no Brasil ou em outros países? 

Deixa aí nos comentários, vamos trocar uma ideia!

Espero que tenham gostado dessa viagem tanto quanto eu. E que ela tenha despertado em você a vontade de pensar fora da caixa e sonhar grande.

Pensando fora da caixa e gerando resultados extraordinários

Essa viagem para a Estônia realmente expandiu meus horizontes e me fez refletir sobre como nós, empreendedores digitais, podemos pensar fora da caixa para gerar resultados incríveis.

Assim como os estonianos usaram a tecnologia e a inovação para transformar seu país, nós também temos à nossa disposição ferramentas poderosas para revolucionar nossos negócios.

Por isso, fico muito orgulhoso de tudo o que estamos fazendo aqui na Smart Player, para ajudar você a vender mais no digital e reter seus clientes, aumentando o LTV do seu negócio.

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Um grande abraço,

Fred Flores.

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